Desde meus 19 anos (1975), mantenho o feliz hábito de ler e refletir a Palavra de Deus no Evangelho de Jesus Cristo. Peço licença para partilhar com você uma dessas reflexões.
A primeira parte do mandamento novo de Jesus - "Amai-vos uns aos outros" - estebelece a reciprocidade do verdadeiro amor, enquanto a segunda parte - "como eu vos amei" - define a dimensão desse amor. Sem a segunda parte, a primeira não passa de belas palavras genéricas e ambíguas, que podem ser instrumentalizadas subjetivamente até ao deboche desrespeitoso.
A segunda parte desse mandamento – "como eu vos amei" – é a mais importante, pois tem origem no próprio amor de Deus ensinado por Cristo, que não exclue ninguém do seu amor. Ele ama todas as pessoas, defendendo e restituindo a dignidade dos humilhados, doentes, pobres e das crianças. Em cada pessoa Jesus vê e ama a imagem de Deus Amor. Acolhe e perdoa às pessoas pecadoras, mesmo não aprovando todos os seus comportamentos e atitudes, recomendando-lhes que não voltem a pecar.
A segunda parte desse mandamento – "como eu vos amei" – é a mais importante, pois tem origem no próprio amor de Deus ensinado por Cristo, que não exclue ninguém do seu amor. Ele ama todas as pessoas, defendendo e restituindo a dignidade dos humilhados, doentes, pobres e das crianças. Em cada pessoa Jesus vê e ama a imagem de Deus Amor. Acolhe e perdoa às pessoas pecadoras, mesmo não aprovando todos os seus comportamentos e atitudes, recomendando-lhes que não voltem a pecar.
Logo após anunciar o "mandamento novo", Jesus coloca mais um parâmetro que praticou e ensinou a viver: "Não há maior amor que dar a vida pelos amigos". Ele deu o exemplo: "Tendo amado os seus, que estavam no mundo, amou-os até o fim" (João 13,1), suportando prisão, tortura e a injusta condenação à morte na cruz por amor à humanidade, para que cada pessoa possa sentir-se valorizada e amada por Deus.
O amor vivido e ensinado por Jesus Cristo tem as qualidades exigentes atribuídas pelo apóstolo Paulo, neste belíssimo "hino" em sua primeira Carta aos Coríntios (13,4-8):
"O amor é paciente, é benfazejo, não é invejoso, não é presunçoso nem orgulhoso; não faz nada de vergonhoso, não é interesseiro, não se encoleriza nem leva em conta o mal sofrido; não se alegra com a injustiça, mas fica feliz com a verdade. O amor desculpa tudo, tudo crê, tudo espera, suporta tudo. O amor jamais passará".
Portanto, é este amor que está contido nas palavras de Cristo: "Amai-vos uns aos outros... como eu vos amei".
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